Tira-me os sorrisos.
Noite fria. Sem lua. Sem Ursa Maior.
Coração imóvel em inquietude, inexistente.
Quase morto.
Um corpo crucialmente submisso d’outro, inabitável sem as chamas de um tocar.
Sem fagulha não há fogo.
Não fogo, não vida.
Olhos embaçados pela chuva que desaba insistentemente.
Despenca levando-me a sanidade.
Doses, coisa nenhuma, homeopáticas assaltam-me o escuro.
Se vai... Os restos mortais da alma que possui meu cerne.
Resta-se carcaça dum coração oco.
Por tão pouco falecido.
Depender de um ser desgasta-me a existência.
Quando afasta-se do meu corpo...
Arranca-me respiração!
Num certo dia, perecerei.
Todavia, vivo.
Quase morta.